A Lei do Funil

Larga para alguns (poucos), estreita para todos os outros!

Aqui se fala, umas vezes a sério outras a brincar, de coisas que nos irritam, alegram, entristecem ou, muito simplesmente, nos enfadam.

2010-01-28

Sobreviveremos



2010-01-26

Limites da Liberdade



2010-01-25

Novas aplicações para (velhos) PC's

Estante/armário de parede



2010-01-23

Porque é que, para os muçulmanos, a ONU é uma organização anti-islâmica



A ONU é uma organização anti-islâmica?

«A Al-Qaeda acusa a ONU de crimes contra o islão, incluindo o reconhecimento da existência de Israel.

Mas o principal problema é teológico.

A Carta da ONU estabelece a igualdade de todas as religiões e os muçulmanos não aceitam isso, uma vez que Maomé declarou a superioridade do islão. A declaração da igualdade das religiões desmente Maomé e isso é, consequentemente, algo que eles consideram que faz da ONU uma organização anti-islâmica.

(...) O mundo islâmico levantou grandes objecções à Declaração Universal dos Direitos Humanos e essas objecções não se limitam aos fundamentalistas.

Muitos países muçulmanos nem sequer aceitam essa declaração porque ela estabelece o direito de as pessoas mudarem de religião conforme a sua livre vontade. Ora isso colide frontalmente com o crime de apostasia estabelecido pelo Alcorão e pelo Profeta e que prevê a pena de morte para quem renegar o islão.

Além do mais a Declaração Universal dos Direitos Humanos estabelece a total igualdade de direitos entre homens e mulheres e entre pessoas de qualquer religião, o que também vai contra as leis do islão. Daí que muitos muçulmanos, e não só os fundamentalistas, achem que essa declaração é anti-islâmica.»
extractos do livro "Fúria Divina" de J. Rodrigues dos Santos



2010-01-19

"Número desconhecido" no telemóvel é quase como alguém bater à nossa porta encapuzado

telemovel-da-nos-o-mundo-para-a-mao (26K)
Bagão Felix é um homem com quem eu, normalmente, não concordo. Mas isso não significa que, por vezes, não exprima ideias ou sentimentos que me dizem alguma coisa. É o caso deste apontamento que BF faz no Diário Económico sobre o vício que algumas pessoas têm de nos telefonar escondidas atrás do anonimato. Só muito excepcionalmente se justifica tal prática e, no que me diz respeito, só mesmo muito excepcionalmente atendo uma chamada dessas. E só o faço se estiver preocupado a aguardar qualquer chamada importante...

«(...) Qualquer pessoa está no direito de não querer explicitar o seu número de telefone. Mas terá que perceber que, em contrapartida, pode ficar sem resposta.

De facto, trata-se de uma relação desigual e ‘unfair' de dois pesos, duas medidas. Uma das partes sabe com quem quer falar mas não se dá previamente a conhecer. (...) É um jogo em que uma das partes se esconde. (...)

Poder-se-á argumentar que no tempo dos velhinhos telefones fixos sem ecrã também ninguém sabia quem era o interlocutor do outro lado da linha. É verdade, mas não podia ser de outro modo. Era universal. Além de que o próprio acto de fazer uma chamada telefónica, era, ainda, um acto algo selectivo.

Mas hoje não. A universalização da posse e uso do telemóvel leva a que quase tudo se trate por esta via. Generalizando, é como se o telemóvel estivesse para as relações entre as pessoas como antes estava o encontro directo e pessoal. Quase faz parte de nós. Mais uma razão para ser uma relação aberta, equilibrada, sem paredes, sem biombos. Por isso, o "número desconhecido" é quase como alguém bater à nossa porta encapuzado... O paradoxal é que conheço quem não prescinda deste capuz, mas depois nas redes sociais como o Facebook expõe e divulga ‘urbi et orbi' a sua intimidade...

Quando falo deste assunto, há quem me diga que tem o mesmo significado de uma pessoa não revelar o seu número nas agora mais dispensáveis listas telefónicas. Não concordo. Uma coisa é alguém não querer que o seu número seja público e assim evitar alguns contactos. Outra bem diferente é não se identificar previamente quando toma a iniciativa de contactar alguém!



2010-01-18

Na sucata, ou no Banco?

Nos EUA fabricaram uma máquina que apanha gatunos.

Testaram-na em Nova York e em 5 minutos apanhou 15 gatunos.

Levaram-na para China e em 3 minutos apanhou 35 larápios.

Ensaiaram-na na África do Sul e em 2 minutos apanhou 60 amigos do alheio.

Trouxeram-na para Portugal e, num minuto, furtaram o raio da MÁQUINA...!

E agora? Bom, agora não se sabe mais nada porque este caso está em segredo de justiça para se apurar se o furto em questão faz parte do processo Face Oculta uma vez que a referida máquina pode estar na sucata ou num banco.
Imagens gentilmente surripiadas em "O Sino da Aldeia" e mghorta



2010-01-17

A razão de se escrever Pizza com dois zz...

Querem saber porque razão se escreve Pizza com dois zz?

Querem?

Numerologistas encartados, daqueles que conseguem descobrir a relação que há entre a diagonal da pirâmide de Jizé e a distância da terra à lua, decifraram mais este enigma.

O nome Pizza contém, em si mesmo, o valor do volume da dita cuja.
Não acreditam?

Então vejam a figura abaixo recordando, para os mais esquecidos, que a área de um círculo se calcula A=π.r2 e que, em consequência, o volume de um prisma circular é dado por...

pizza1 (49K)



2010-01-13

O que é o diálogo?



O diálogo não é com certeza um valor em si mesmo.

diálogos “aporéticos”, como em Platão, onde, não sendo encontrada nenhuma solução, cada um regressa a casa com a frustração da verdade falhada.

Há também diálogos infernais, como na célebre peça Huis clos onde Jean-Paul Sartre faz da conversação uma tortura que os condenados infligem a si próprios.

Há ainda diálogos vazios como as discussões escolásticas medievais onde a forma lógica prevalecia sobre o fundo.

Mas o verdadeiro diálogo, no sentido que hoje damos à palavra, significa, antes de mais, a recusa da guerra.

Dialogar é assim construir uma paz especificamente humana, uma paz racional.





2010-01-11

O gelo do nosso descontentamento


Agora que faz um frio dos diabos coloca-se a questão: porque é que nos países mais organizados as autoridades lançam sal nas estradas quando há risco de formação de gelo?




Ao contrário do que dizem a água do mar congela! Veja esta foto e a que está por cima para eliminar as dúvidas
A explicação directa é relativamente simples: porque o ponto de congelação da água salgada desce à medida que aumenta a concentração de sal. Assim, a água doce congela quando a temperatura atinge os 0 ºC, a água do mar (que tem uma concentração de sal da ordem dos 3,5%) congela por volta dos −2ºC, a água salgada com uma concentração de 10% de sal (típica de alguns lagos salgados) congela por volta dos −6ºC, com 20% de sal já vai para os −16ºC e... Calma! Logo que a solução salina fica saturada com sal a água já não dissolve mais sal e o ponto de congelação respectivo já não desce abaixo de −21,1ºC.

Na prática do dia a dia das autoridades rodoviárias (ou de você se viver num sítio onde caia muita neve no seu quintal) a adição de sal só é eficiente para evitar a formação de gelo enquanto as temperaturas não descem abaixo de −9ºC. A partir daí o fenómeno de dissolução do sal na neve/gelo torna-se mais e mais difícil e a solução salina que se forma não consegue aumentar a concentração e como tal deixa de ser eficiente lançar mais sal.
Nessas situações algumas autoridades rodoviárias por vezes suspendem o lançamento de sal e começam a lançar areia sobre a neve/gelo para aumentar a aderência das rodas. Outras... continuam a lançar sal e contribuem para agravar a salinização dos rios, lagos e albufeiras para onde, em última análise este sal todo, mais tarde ou mais cedo, acaba por escorrer.



2010-01-07

A Fada dos dentes


Santa inocência a das crianças... às vezes dá origem a confusões.



2010-01-01

Começar o ano com o pé direito



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