A Lei do Funil

Larga para alguns (poucos), estreita para todos os outros!

Aqui se fala, umas vezes a sério outras a brincar, de coisas que nos irritam, alegram, entristecem ou, muito simplesmente, nos enfadam.

2011-07-30

Se a água estiver fria...

nao_quero_ir_ao_banho (223K)

não quero ir ao banho !!!



2011-07-28

A fusão das calotes polares pode elevar o nível dos oceanos?

aquecimento_global (37K)

Por efeito do fenómeno do "aquecimento global" um pouco por todo o lado os glaciares e grandes massas de gelo estão a diminuir por efeito da fusão do gelo. Mas o resultado dessa fusão, embora desastroso para muitos locais próximos do mar (e para os pobres ursos como o da foto) não é, no imediato, TÃO catastrófico como muitas vezes se quer fazer passar a ideia.

Para ocorrerem subidas do nível dos oceanos de 50 ou 60 m significaria que se dava a fusão integral dos gelos da Antártida o que não é para já dado a temperatura média no polo sul andar pelos -37ºC.

bg_weather_0005 (4K)No que respeita ao polo norte já a situação é diferente. Aí o gelo está a derreter rapidamente mas como se trata de massas de gelo gigantes que estão a flutuar a sua fusão não irá alterar o nível dos oceanos.

Mais próximo de nós, e com efeitos bem mais graves, seria a fusão integral dos glaciares da Gronelandia. Neste caso - possível e a decorrer - o aumento do nível dos mares seria de 6 a 7 metros.

Mas o problema mais complicado parece residir no facto de que o degelo contribui para libertar gases que, por sua vez, vão acelerar o "efeito de estufa"...

Acerca do degelo das calotes polares


Acerca do degelo da Gronelândia



2011-07-25

Se queremos salvar o doente, não podemos matá-lo com a cura

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Raquel Abecassis no Pagina 1:
«(...) A descida dos juros pornográficos que a União Europeia cobrava à Grécia, à Irlanda e a Portugal, para juros compatíveis com os já cobrados pelo FMI demonstra que a Europa compreendeu o que o Fundo Monetário Internacional já tinha percebido desde o início: se queremos salvar o doente, não podemos matá-lo com a cura.

(...) Foi preciso o susto da subida dos juros na Itália e na Espanha para que o eixo Paris/Berlim percebesse que a política do castigo implacável estava prestes a cair-lhes na cabeça.

Por isso, tão ou mais importante do que o anúncio da descida dos juros, é a extensão do prazo de pagamento de sete anos e meio para 15 anos e a criação de um “plano Marshal europeu” para a Grécia.
(...)»
EUshark (183K)



2011-07-19

Pelos vistos, temos um Governo com intenções liberais e actos socialistas


«(...) Pensava eu que um Governo de direita preferia, até aos limites do possível, manter o máximo de dinheiro nas mãos dos particulares. Não devem ser estes o real motor da economia?
Não será verdade que quanto mais dinheiro lhes tirarmos menos desenvolvimento económico teremos?

Pelos vistos, temos um Governo com intenções liberais e actos socialistas.

Medidas extraordinárias de cortes na despesa é que nem vê-las. Nas palavras do sr. ministro [das Finanças], precisam de ser bem estudadas. Claro, lançar impostos dá muito menos trabalho, já poupar é o cabo dos trabalhos.

Como português crédulo, estou disposto a acreditar que daqui a uns meses veremos um plano sério de poupança na máquina do Estado. Lembro-me, porém, que os actuais governantes disseram que tinham preparado um programa que podia ser aplicado imediatamente. Estão a pensar melhor para que fique mesmo bom, deve ser isso. (...)»
Pedro Marques Lopes no DN



2011-07-18

Mulher corajosa!



De vez em quando surgem pessoas verdadeiramente corajosas que não hesitam em assumir posições públicas que outros, na melhor das hipóteses só murmuram em sítios privados.

Neste caso a psicóloga americana, de origem árabe, Wafa Sultan, não teve dúvidas em expressar, num frente a frente na televisão árabe Al Jazeera, o que o mundo pode dizer, COM RAZÂO, da forma como o islão trata os direitos humanos e, em especial, as mulheres.

Grande mulher!



2011-07-17

Quando as alternativas de poder são todas desadequadas...

ratolandia (16K)


TDouglas (1K)
Tommy Douglas
A fábula "Ratolândia" foi popularizada por Tommy Douglas, político canadiano de origem escocesa. Tommy Douglas ficou para a história por ter introduzido no Canadá o primeiro sistema de saúde assistido pelo Estado.

A fábula transmitia a visão de que o sistema político canadiano estava viciado, pois oferecia aos eleitores um falso dilema pois conduzia os eleitores (os ratos) a escolher entre dois partidos (de gatos) que, obviamente, não cuidavam do bem estar dos ratos, bem pelo contrário...



2011-07-16

É mesmo difícil...



2011-07-15

Onde é que está agora a bruxa má?

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Solidariedade
(tal como é entendida pela direita neo-liberal...)



2011-07-14

Angela Merkel: a coveira da União Europeia

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A coveira da União Europeia


«(...)Mas a senhora [Angela Merkel] não parece capaz de ver mais longe do que as próximas eleições (na Alemanha há muitas) e tem vindo a enterrar a Europa que diz querer defender. Depois de Schmidt e Kohl, seria bizarro que o coveiro da União Europeia fosse o chanceler da Alemanha, mas já estivemos mais longe disso.»
José Cutileiro no Expresso de 2011-07-16



Quem foram os responsáveis pela quebra da confiança dos mercados financeiros na unidade da Zona Euro?

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É sempre bom perceber o que está por trás de certas alterações que ocorrem no mundo que nos rodeia e que por vezes se afiguram inexplicáveis.

João Castro presenteia-nos agora com uma explicação sobre quem foram os responsáveis pela quebra da confiança dos mercados financeiros na unidade da Zona Euro depois de, há um mês atrás, nos ter iluminado com a resposta ao enigma sobre "Por que é que os economistas aparentam saber tão pouco sobre a economia?".

A Alemanha (via Srª Merkel) não só violou as normas comunitárias como depois fez batota ...
Leiam que irão decerto ficar mais sábios!
«(...)
3.À chegada da recessão, no final de 2008, a Alemanha pediu solidariedade no combate à crise. Não estaria certo que alguns países se furtassem ao esforço colectivo beneficiando do sacrifício financeiro dos outros. Logo aqui, porém, a Alemanha pressionou todos os estados membros a introduzirem um subsídio temporário à aquisição de carros novos. Depois, violou as normas comunitárias ao conceder apoios directos à sua indústria automóvel. Finalmente, fez batota ao condicionar essas ajudas à garantia de que os fabricantes eliminariam postos de trabalho na Bélgica, em Inglaterra e em Espanha, mas não na própria Alemanha.

4. A grande viragem veio no princípio de 2010, quando, convicta de que, para ela, o pior já passara, a Alemanha proclamou o princípio "cada um por si" e declarou que cada estado deveria tratar de reequilibrar rapidamente as suas contas públicas sem contar com a ajuda dos restantes. A solidariedade implícita entre os países da Zona Euro fora definitivamente revogada e os mercados entenderam o que isso significava. Os juros das dívidas soberanas dos países mais fragilizados começaram de imediato a divergir dos da alemã.
Foram, pois, Merkel e o PPE os responsáveis pela quebra da confiança dos mercados financeiros na unidade da Zona Euro

5. Considerada no seu conjunto, a Zona Euro tem uma situação financeira equilibrada, tanto interna como externamente. Mas isso torna-se irrelevante para os credores se a coesão deixa de preocupar as autoridades políticas e monetárias europeias, como é vontade assumida do Partido Popular Europeu que por agora comanda os destinos do Continente. Foram, pois, Merkel e o PPE os responsáveis pela quebra da confiança dos mercados financeiros na unidade da Zona Euro.
(...)»



2011-07-12

Isto já se sabia: sózinhos não vamos lá!

AgenciasRating_abutres (314K)
fogo (5K)
Fitch
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Moody's
fogo (5K)
S&P

Os abutres S&P, Fitch e Moody's à espera do colapso de Portugal

«(...) Segundo o Citigroup, em 2014 [o défice português] atingirá os 135% do PIB.

A pergunta é: conseguiremos pagar? Se lhe juntarmos o equivalente a 230% do PIB de dívida privada e o crescimento anémico da última década, a resposta é: Não - sozinhos não vamos lá.

Acontece que isto já se sabia. Então, o que mudou? Simples: esta semana, a Europa voltou a não ser capaz de apresentar um plano sólido para evitar a falência da Grécia - o plano que meteu na mesa foi chumbado pela S&P, outra agência de rating de garras afiadas.
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Portugal pode fazer o pino...
Ora bem, se não há plano para os gregos, não há para os portugueses; daí a reacção da Moody's.

Ou seja, Portugal pode fazer o pino, apertar o garrote da despesa e subir os impostos até ao Evereste, mas sem o contexto certo - o suporte financeiro da UE para tapar o buraco a um preço razoável -, a música de Passos [Coelho] são notas perdidas no metro. Ninguém as ouve, e os abutres (agências de rating) levam as moedas que ainda sobram. »
André Macedo no DN



2011-07-10

É muito natural que depois do imposto de Natal venha aí a taxa do Ano Novo, a derrama do Carnaval, o coelhinho da Páscoa...

Temos_que_fazer_sacrificios (221K)


António Ribeiro Ferreira no i:
«(...) Como o governo está absolutamente determinado a cumprir o programa da troika e mostrar que é bem capaz de ir mais longe, é muito natural que depois do imposto de Natal venha aí a taxa do Ano Novo, a derrama do Carnaval, o coelhinho da Páscoa e umas multas para quem tiver o desaforo de gozar uns diazinhos de sol. É evidente que o resultado final está à vista de todos.

Com ou sem brandos costumes, os remédios que os sábios estão a dar aos doentes terminais não aliviam a dor e só apressam a morte dolorosa.

E isto porque no estado a que isto chegou, e vai chegar, não há viagra que faça a economia crescer de modo a criar emprego e gerar riqueza para pagar as dívidas que o Estado e os privados andaram alegremente a contrair antes e depois da bebedeira do euro, do dinheiro fácil e do crédito barato. (...)

O lixo da dívida teve um mérito. Mostrou aos portugueses que os sacrifícios presentes e futuros não servem para coisa nenhuma. (...)»


NaohaViagraquechegue (93K)
Não há Viagra que faça a economia crescer...




2011-07-07

Comércio livre de armas: Não, obrigado!

Só quem nunca se tenha já sentido indignado ao ponto de identificar em si próprio instintos homicidas terá dúvidas sobre isto: há alturas na vida de uma pessoa que o melhor que pode acontecer, a ela e aos que a rodeiam, é essa pessoa não ter acesso fácil a nenhuma arma de fogo.

Se houver acesso fácil a uma arma e tal coincidir com um momento de cabeça quente qualquer pessoa pode vir a cometer um acto violento irreversível.

É principalmente por esta razão que sou firmemente a favor da proibição do comércio livre de armas de fogo.

Venda_de_Armas (204K)


Mas, note-se, isto não significa que eu considere que um cidadão não tem o direito de pegar em armas se a tal for compelido pelo facto da sociedade se demitir da obrigação que tem de o proteger - a si e aos seus - dos actos criminosos.

Para mim, é absolutamente inaceitável que uma sociedade organizada (o Estado) exija dos cidadãos cumpridores comportamentos que os deixam desprotegidos e, simultaneamente, por inépcia e falta de vigor na aplicação da justiça, deixe o caminho livre aos criminosos.

Numa situação dessas acredito que os cidadãos livres têm o direito de se rebelar e não aceitar o destino de vítimas a que o desleixo e a inépcia do Estado os condena.

O melhor caminho para a harmonia social é a existência de uma justiça efectiva, aplicada em tempo útil e com o equilíbrio que se espera de quem está a punir e não a vingar.

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2011-07-05

Estamos arrumados...


espanto (39K) «Se a União Europeia não nos emprestar mais dinheiro, se [a UE] continuar a acreditar que os mercados vão resolver o problema,
estamos arrumados.

Eu não acredito que os mercados resolvam o problema, pelo contrário, vão agravá-lo»

Silva Lopes na conferência "E Depois da 'Troika'?"



2011-07-03

Estilo de vida galináceo

Estilo_de_vida_galinaceo (15K)
Quando nos sentimos chateados com a vida e com o que ela nos reservou podemos sempre pensar na (pouca) sorte das galinhas e darmos graças por, felizmente, não partilharmos o estilo de vida dos galináceos...



2011-07-02

Dúvidas que até os cavalos têm...




James Watt
Os Cavalos de que tantas vezes se fala quando nos referimos à potência de um motor de automóvel são o diminutivo de uma unidade de medida obsoleta (o cavalo-vapor) que surgiu em Inglaterra quando James Watt necessitou de quantificar a potência de uma máquina a vapor.

Na época era comum usar cavalos (de carne e osso) para movimentar sistemas de rega e, naturalmente, Watt usou-os como referência.

Para o efeito James Watt estimou que, num minuto, um cavalo era capaz de puxar 33000 lb de água até uma altura de um pé.

Maquina_a_vapor (25K)A definição actual diz que um cavalo-vapor (CV) é a potência de uma máquina capaz de elevar, num segundo, a 1 m de altura, um peso de 75 kg.

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